SOL POENTE
Poderia dispensar apresentações
guardar pra mim todo meu orgulho que dizem ser veneno
falar apenas pra minh´alma o sentido das paixões
mas eu canto a todos os ventos
seus olhos negros como a noite mais fria que recomenda um abraço
abraços que me faltaram um dia me soltaram aos prantos
mensura assim, compasso de corações que esquentam a pele
pele, a pele alva, que fosse negra amarela azul
a lua brilha mansa sobre tua luz
pois a mesma lua enquanto cheia, não preenche meus olhos
pêlos densos adornam o
corpo esguio frágil delicado tão quente quanta força há ali
estou a perder a conclusão desse que não diria um poema por não ser literato
[embora também não considerável literatelho.
mas sim uma confissão uma confusão um devaneio um clamor ...
aqui eu digo:
meus olhos ardem
à eles que confessas toda sua beleza
sei que não é só bela aos meus olhos
não só neles nesse mundo perceberá o brilho
que me caia os destinos
que os meus olhos nunca eclipsem aos seus.
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