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sábado, 3 de maio de 2008

SOL POENTE - Gilberto P Reis

SOL POENTE

Poderia dispensar apresentações

guardar pra mim todo meu orgulho que dizem ser veneno

falar apenas pra minh´alma o sentido das paixões

mas eu canto a todos os ventos

seus olhos negros como a noite mais fria que recomenda um abraço

abraços que me faltaram um dia me soltaram aos prantos

mensura assim, compasso de corações que esquentam a pele

pele, a pele alva, que fosse negra amarela azul

a lua brilha mansa sobre tua luz

pois a mesma lua enquanto cheia, não preenche meus olhos

pêlos densos adornam o

corpo esguio frágil delicado tão quente quanta força há ali

estou a perder a conclusão desse que não diria um poema por não ser literato

[embora também não considerável literatelho.

mas sim uma confissão uma confusão um devaneio um clamor ...

aqui eu digo:

meus olhos ardem

à eles que confessas toda sua beleza

sei que não é só bela aos meus olhos

não só neles nesse mundo perceberá o brilho

que me caia os destinos

que os meus olhos nunca eclipsem aos seus.

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