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segunda-feira, 31 de março de 2008

Polissemia Urbana - Gilberto P Reis

Polissemia Urbana

Belos quartos
Corro a quadra
Perco a senhoria e a dona.

Vão... Depositei no banco
O meu suor, meu cansaço.
Descansei.
E ao meu lado: Praça. Memorial. Praça.

Na escola, crianças, cola.
Na escola, crianças, ficam.

A fonte secou!
Só não secou a lembrança.
Concreto. Alto. Auto.
Vidro. Vidro. Reflexo. Reflito.
Faixas. Atento ao Coletivo! Passe.

Pé-de-pau. Paraíba.
Estou na Pindaíba.
Na minha frente pára mascate.
- Saia! Sem renda... Presente pra moça sorrir
- E também eu, acá vários dias, mas precisando de meio pra partir.

- Sou moço sem moça, moço.
- Pena! Ou levaria a leva...

Boteco se torna Botica
Matando minha sede
Curando minha dor.
Não é doença... Solução...

Belos quartos
Corro a quadra
Perco a senhoria e a dona.

Vão... Depositei no banco
O meu suor, meu cansaço.
Descansei.
E ao meu lado: Praça. Memorial. Praça.

Na escola, crianças, cola.
Na escola, crianças, ficam.

A fonte secou!
Só não secou a lembrança.
Concreto. Alto. Auto.
Vidro. Vidro. Reflexo. Reflito.
Faixas. Atento ao Coletivo! Passe.

Pé-de-pau. Paraíba.
Estou na Pindaíba.
Na minha frente pára mascate.
- Saia! Sem renda... Presente pra moça sorrir
- E também eu, acá vários dias, mas precisando de meio pra partir.

- Sou moço sem moça, moço.
- Pena! Ou levaria a leva...

Boteco se torna Botica
Matando minha sede
Curando minha dor.
Não é doença... Solução...

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