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segunda-feira, 31 de março de 2008

Suplício de Tântalo - Gilberto P Reis

SUPLÍCIO DE TÂNTALO

Na intenção apenas,
E não no trato das regras,
Me valho mais para o parnaso
Na construção de meus verbos.
Mais porque se trata de um real
Sentimento.

Mas é veneno sem dor
Remédio que não cura
Comédia infeliz.
Sem risos sem romances sem lágrimas
É que a moça não é de outrora.
Não provinciana... É contemporânea...
Não se abisma com sentimentalismos.
Romântico já não mais sou.

Obstante, me vou.
Estúrdio como sou.
Não pra´qui, não pra´lá.
Caminhando precipícios.
No extremo dos meus dias.

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